Com a adição do ácido hialurônico as células e as biomoléculas do BMA se
“ancoram” na estrutura do AH, sendo liberadas de forma mais fisiológica (mais
devagar, com a necessidade de reparação).

Além do ácido hialurônico, há outros produtos que também são utilizados para
se criar uma matriz de BMA, como o plasma gel. Ele é obtido através do aquecimento
da porção acelular da própria medula óssea (ou até mesmo do sangue periférico, no
caso do PRP). O aumento da temperatura faz com que as proteínas plasmáticas se
desnaturem, formando uma teia emaranhado, onde as células e as biomoléculas
também ficam ancoradas.
A matriz de BMA representa uma alternativa adequada, indicada para
potencializar os mecanismos de reparo tecidual, modulando a inflamação e atuando
como um arcabouço biológico natural, bem como um reservatório de moléculas e
fatores de crescimento que suportam a atividade celular. Embora os artigos científicos
tenham resultados promissores, mais estudos clínicos são necessários para esclarecer
melhor a eficácia dessa estratégia.
Referências:
Lana, J.F.; da Fonseca, L.F.; Azzini, G.; Santos, G.; Braga,M.;Cardoso Junior,
A.M.;Murrell,W.D.; Gobbi, A.; Purita, J.; Percope de Andrade,M.A. BoneMarrow Aspirate
Matrix: A Convenient Ally in Regenerative Medicine. Int. J. Mol. Sci. 2021, 22, 2762.