O uso da via injetável para suplementação ortomolecular torna-se ainda mais
importante em algumas situações específicas relacionadas à condição do paciente:
• Quando a via oral não é possível, ou quando as condições do trato gastrointestinal
não garantem a absorção adequada de nutrientes;
• Quando a natureza química ou características do medicamento impedem uma
absorção satisfatória pela via oral (por exemplo, Glutationa);
• Quando um fluido de correção rápida ou eletrólitos circulantes é necessário, ou
quando uma determinada correção nutricional é obrigatória (por exemplo,
hipocalemia);
Da mesma forma, pode-se considerar algumas situações específicas em que a via
parenteral pode ser reconhecida como a melhor forma de garantir a segurança no
tratamento do paciente:
• Quando o efeito farmacológico / clínico necessita ser garantido, uma vez que os
níveis plasmáticos obtidos pela via intravenosa independem do processo de absorção
intestinal;
• Quando o esquema de tratamento deve ser cumprido corretamente no âmbito da
internação, bem como serviços de atendimento domiciliar;
•. Quando a osmolaridade, pH ou tonicidade dos suplementos são fatores a serem
considerados no contexto do paciente (por exemplo, distúrbios renais, cardíacos ou
hepáticos).
Referências:
O’Byrne-Navia A, De Valdenebro AB. Orthomolecular Parenteral Nutrition Therapy. In Nutrition and Integrative Medicine.2018. P 39 – 120.
