Várias hipóteses foram propostas para explicar como a proloterapia funciona no
tratamento da dor neuropática, tais como:

Modulação do receptor TRPV1
Os nossos nervos possuem receptores em suas periferias e estes receptores
podem modificar a sensibilidade aos estímulos que sentimos. Um desses receptores é o TRV1, o qual está fortemente associado à persistência de dor neuropática crônica. O canal iônico TRPV1 foi vivamente chamado de receptor de capsaicina porque nenhum
outro canal iônico é afetado pela capsaicina, a capsaicina é uma das substancias presentes na pimenta, causando uma sensação de queimação característica ao regular positivamente o canal TRPV1. O manitol, um açúcar com 6 átomos de carbono, reduz a sensação de queimação após a exposição à capsaicina, sugerindo um efeito antagônico (calmante) na regulação positiva do TRPV1, seja diretamente ou por efeito a adjuvante. A dextrose substância utilizada na proloterapia, semelhante em estrutura ao manitol, possui a mesma propriedade calmante neste receptor.
Referências:
Mansiz-Kaplan, Basak, et al. "Effect of Dextrose Prolotherapy on Pain
Intensity, Disability, and Plantar Fascia Thickness in Unilateral Plantar Fasciitis: A
Randomized, Controlled, Double-Blind Study." American Journal of Physical Medicine & Rehabilitation 99.4 (2020): 318-324.