PARTE I
O COVID-19, doença causada pelo vírus Sars-CoV-2 (também chamado de novo
coronavírus) se tornou um problema global de saúde pública em mais de 180 países.
Até a presente data (julho de 2020), o número total de óbitos passa de 170.000 ao
redor do mundo. Segundo uma nova avaliação do Imperial College de Londres, o Brasil
chegou perto de atingir níveis considerados controlados de taxa de transmissão,
porém, com a retomada da economia, a taxa voltou a subir. Hoje, nosso país é o
segundo a liderar no número de casos, e, devido à subnotificação, é considerado o
novo epicentro mundial.
Uma das primeiras etapas do desenvolvimento do COVID-19 é a ligação do vírus
a um receptor chamado ACE2, presente principalmente nas células do pulmão, mas
também em outros órgãos, incluindo coração, fígado e intestino (por isso os diversos
sintomas não pulmonares da doença). Na tentativa de combater a infecção, o
organismo produz, em alta escala, proteínas inflamatórias, também chamadas de
“tempestade de citocinas”, que, além de atacar o vírus, afeta também o organismo. A
persistência dessas citocinas se torna tóxica para o corpo, e a procura de um
tratamento que minimize esta tempestade se tornou uma esperança terapêutica.
O uso experimental da terapia de células tronco mesenquimais é utilizado mundialmente para diversas condições. Essas células possuem uma característica
imunomodulatória, isto é, capaz de modular o perfil da tempestade de citocinas,
diminuindo assim a inflamação causada pelo coronavírus.

Referências:
Leng, Z., Zhu, R., Hou, W., Feng, Y., Yang, Y., Han, Q., ... & Fan, J. (2020). Transplantation of ACE2-mesenchymal stem cells improves the outcome of patients with COVID-19
pneumonia. Aging and disease, 11(2), 216.
Dr. José Fábio Lana, MD
Orthopedic Interventional Pain Management
IOC - Instituto do Osso e da Cartilagem / The Bone and Cartilage Institute
ORTHOREGEN INTERNATIONAL COURSE
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