Experimentos em animais demonstraram que o exercício aumenta o potencial
osteogênico das MSCs, enquanto diminui seu potencial adipogênico. Ou seja, auxilia
evitando que essa célula progenitora se diferencie em células de gordura, dado que
esta célula é multipotente e pode se diferenciar em diferentes subtipos celulares a
depender do estímulo local a que é submetida.
Outra vantagem interessante é que o exercício feito após a implantação das células-
tronco pode beneficiar a viabilidade e proliferação dessas células transplantadas,
podendo ser um adjuvante no tratamento de lesões musloesqueléticas. O exercício
físico também exerce um efeito benéfico no sistema esquelético ao diminuir a
produção de citocinas osteoclastogênicas, que estimulam a degradação do osso como
a interleucina-1β, o fator de necrose tumoral-α e o interferon-γ. Em contrapartida,
aumenta a produção de citocinas antiosteoclastogênicas, como a interleucina-10 e
fator de crescimento transformador-β, favorecendo a manutenção da massa óssea.

Referências:
Smith JK. Exercise as an Adjuvant to Cartilage Regeneration Therapy. Int J Mol
Sci. 2020 Dec 12;21(24):9471. doi: 10.3390/ijms21249471. PMID: 33322825;
PMCID: PMC7763351.